Destaque nas passarelas de moda internacionais há alguns anos, as sardas hoje são sinônimo de beleza natural e representam um processo importante de auto-aceitação. A modelo inglesa Adwoa Aboah, por exemplo, encabeça o movimento “sardenta, sim!”, que vem conquistando cada vez mais adeptas no mundo da beauté.
A tendência começou a ganhar força desde que Meghan Markle apareceu usando uma maquiagem leve que deixava suas pintas à mostra no dia do seu casamento com o príncipe Harry, em maio de 2018. A Duquesa de Sussex inspirou tanta gente nas redes sociais que um porta-voz do Pinterest afirmou na época que a busca pelo termo “ideias de maquiagem com sardas” havia crescido 117% em relação ao ano anterior.
Enquanto isso, no Instagram, a procura pela hashtag “faux freckles”, ou “sardas fake”, aumentou 43% quase que imediatamente. Não demorou muito para que a rede social lançasse um filtro chamado Freckles – assim, qualquer usuário da plataforma poderia ter sardas, pelo menos enquanto durassem os Stories!
Como surgem as sardas
Também conhecidas como efélides, as sardas são mais comuns em peles claras, especialmente de pessoas loiras e ruivas. Ninguém nasce com esse tipo de mancha de coloração castanha, mas a partir dos dois ou três anos de idade elas podem começar a aparecer. As pintas respondem ao estímulo da luz solar e costumam surgir em regiões que são expostas ao sol com mais frequência, como face, colo e ombros. Mas em geral são benignas e não oferecem risco à saúde.
Como cuidar das sardas
Quem tem sardas precisa tomar cuidado redobrado na hora de enfrentar o sol, evitando o período entre 10h e 16h, e caprichar no filtro solar, independentemente do clima. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia Regional do Rio de Janeiro, embora não indiquem uma doença de pele, as sardas representam um sinal de alerta.
Isso porque elas indicam maior sensibilidade à radiação solar e, consequentemente, maior suscetibilidade ao desenvolvimento do câncer de pele. Por isso, além de usar filtros com alto fator de proteção, é fundamental investir em chapéus e óculos escuros.
Ativos
Sardas e efélides podem ser controladas. É possível amenizá-las com peelings e lasers que ajudam a suavizar as manchas. Casos mais leves podem apresentar melhora com uso de cremes com ativos clareadores, como a Vitamina C, um poderoso antioxidante que protege a pele dos efeitos negativos da exposição à luz solar.
Além de ajudar a prevenir os danos causados pelo sol, a Vitamina C é eficaz no tratamento de pigmentação, restaurando os níveis de melanina, conforme apontou um estudo recente realizado pela Universidade de Oregon, nos Estados Unidos.
A Aloe Vera, por sua vez, conta com um componente conhecido como Aloesin, que ajuda a reduzir a pigmentação da pele, amenizando sardas e melasma. Enquanto isso, o Ácido Glicólico melhora a textura da pele, equilibra a oleosidade e minimiza manchas.
Eficaz nos danos causados pelos radicais livres, o Ácido Azeláico é utilizado no clareamento de melasma e hiperpigmentação. Já um estudo liderado por profissionais da PUC de Campinas, UNIFESP e USP sugere que a Arbutina, uma hidroquinona glicolisada extraída da planta bearberry, previne a formação de melanina, sendo usado para despigmentar manchas e sardas.
A importância do tratamento adequado
Quem quer amenizar as manchas principalmente após o verão, conquistando uma aparência natural, pode recorrer a Peelings ou tratamentos com Luz Intensa Pulsada, indicados para clarear as sardas.
Os sinais de melhora são visíveis alguns dias após a primeira sessão. Além de despigmentar as sardas, o Laser também é usado para estimular a síntese de colágeno, melhorando a textura da pele de modo seguro e duradouro.
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