Quem já se olhou no espelho e ficou desconfortável com o aspecto cansado que acompanha as olheiras sabe como é importante tratá-las. Além de incomodar, o escurecimento na região em torno dos olhos pode até comprometer a autoestima. O problema pode vir acompanhado de bolsas de gordura, flacidez e rugas. A boa notícia é que já existem tratamentos eficazes. Este post vai falar sobre como tratar olheiras e por que elas aparecem.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, não há estatísticas sobre o problema, mas sabe-se que ele é comum e pode ocorrer em qualquer fase da vida de homens e mulheres – e até em crianças. De acordo com a SBD, são três as causas básicas das olheiras. A mais comum é a deposição de pigmentos escuros produzidos pelos melanócitos – um tipo de célula da pele – nas células queratinosas existentes em torno dos olhos.
Causas
As olheiras também podem ocorrer devido à pele fina demais, o que permite a visualização dos vasos capilares (vasinhos externos), ou à presença de vasos capilares tão exuberantes que sua coloração escura, que é dada pelo sangue, fica perceptível na pele. Uma quarta causa, pouco citada na literatura médica, mas constatada no consultório, ainda segundo a SBD, é a formação de uma espécie de “degrau” na pele abaixo dos olhos. Ele produz um pouco de sombra, que pode ser classificada como “pseudo-olheira”.
Além de características genéticas, as olheiras podem ser agravadas por outros fatores. A produção e a deposição de pigmentos escuros em torno dos olhos podem resultar da simples exposição ao sol, por exemplo. Esfregar ou coçar demais a área em torno dos olhos também pode acentuar o problema. Respirar pela boca (o que prejudica a irrigação e a oxigenação na região dos olhos), fumar e dormir mal também têm efeito sobre a região dos olhos.
Segundo especialistas, as olheiras profundas têm causas genéticas e podem ocorrer de acordo com a estrutura óssea. As bolsas de gordura, por sua vez, podem surgir com o envelhecimento da região, quando ocorre a flacidez do músculo que sustenta essa gordura. A flacidez também está ligada ao envelhecimento, além de tabagismo e exposição excessiva ao sol.
Tratamentos
O Preenchimento é um dos procedimentos mais indicados quando o objetivo é tratar olheiras. O método consiste na aplicação de ácido hialurônico, um preenchedor seguro com capacidade higroscópica, ou seja, que atrai água. O resultado se dá por preenchimento direto do tecido e por volumização. Aplicado na área das olheiras, ele também é usado para amenizar linhas de expressão, como o bigode chinês, dar volume aos lábios e à região supralabial e atenuar cicatrizes.
Cada sessão dura em média 30 minutos. Os efeitos aparecem logo após o tratamento, mas se tornam mais visíveis uma semana depois da aplicação. Ele não é permanente e pode ficar no local de aplicação por um período de seis a 12 meses, sendo reabsorvido paulatinamente pelo organismo.
A Luz Intensa Pulsada também é um recurso bastante utilizado em caso de olheiras. O aparelho funciona a partir da emissão de uma faixa de luz compatível com a melanina e a hemoglobina, atenuando a pigmentação escura, azulada ou arroxeada. Após um escurecimento inicial, a área começa a clarear a partir do sétimo dia, em média. São cerca de quatro a seis sessões feitas uma vez por mês.
O Mesolift NCTF é aplicado para amenizar o processo de fotoenvelhecimento. Ele pode ser associado a outros procedimentos estéticos como a toxina botulínica, preenchimento dérmico, microagulhamento ou peelings químicos para a potencialização do resultado.
A Carboxiterapia, por sua vez, é capaz de eliminar olheiras por meio de pequenas injeções de gás carbônico sob a pele. O método melhora a circulação sanguínea e, por isso, clareia a região em torno dos olhos e ameniza o inchaço. Além disso, o tratamento aumenta a produção de colágeno, deixando a área mais firme. Recomenda-se fazer cinco sessões com intervalos de uma semana para obter o melhor resultado.
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